quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Diagonal des Fous - Reunion

23.10.2014
Ilha da Reunion - África
173km
10300D+


Foi em meados de Agosto que a coisa começou a ganhar forma. Estavam previstas férias em Outubro e o destino escolhido era Tenerife. Tento sempre conciliar as férias em família com uma prova, e desta vez não ia fugir à regra. Tinha inscrição no Tenerife Bluetrail, prova de 100km que vai ao cume do Teide aos quase 3500 metros de altitude, entretanto em navegação pela internet e facebook vejo informações sobre o Grande Raid da Reunion, Já tinha acompanhado esta prova o ano passado e tinha ficado debaixo de olho, mas como o destino era longínquo, a coisa arrefeceu. Quando navego pelo site da prova verifico que as inscrições estavam fechadas e foi aí que lancei o desafio. Falei com a família e propus o seguinte: ia contactar a organização e se aceitassem ainda a minha inscrição o destino deixava de ser Tenerife e passaria a ser a Ilha de Reunion. Passados 2 dias tenho a resposta positiva por parte da organização, tinham-me cedido um dorsal. O sonho de correr numa ilha no Índico ganhava forma. Depois disso foi, ver viagens e estadia (essa foi a parte mais fácil), depois de tudo marcado e confirmado comunico ao Paulo Pires a alteração de Tenerife para a ilha de Reunion, ele já tinha dado aval positivo à alteração e a reacção foi "SIGA", e a partir dai o treino diário foi com o objectivo da Diagonal des Fous. 
Cirque de Mafate

No fim de Agosto vou a Chamonix fazer o CCC já com objectivo da Diagonal. A prova correu bem, uma boa classificação (para mim) e sem usar os bastões, pois na Diagonal não seriam permitidos.
Depois do CCC e de alguma recuperação, pois 100km nos Alpes com mais de 6000D+ deixam sempre marca, o trabalho mais forte começou a ser feito. Escadas. Sabíamos que iria encontrar muitas, tinha treinos de 1h com mais de 2000 escadas, algumas idas à S. Estrela, muita bicicleta de estrada com bastante desnível, e estava a ganhar forma. De facto ter um treinador com as qualidades do Paulo facilita muito a progressão e os resultados eram evidentes.
Parto para a Ilha de Reunion para umas férias de 17 dias. A distância e os euros investidos (além de ser um destino que dificilmente repetimos) justificavam aumentar os dias previstos de férias. Estaria 12 dias antes do início da prova, os restantes 5 seriam para recuperar!
A viagem é longa e cansativa, depois de uma rápida ligação até Paris começou a ultra viagem que era previsto ser de 13h mas que demorou praticamente 15h.

A chegada começou logo a dar ideia daquilo que iria presenciar quanto à organização da prova. O "1º posto de abastecimento" era nas chegadas do aeroporto. Estavam lá a dar as boas-vindas aos atletas que iam chegando à ilha para fazer a prova, com uma bebida e petiscos típicos além de informação escrita sobre a Ilha. Muito bom!
Praia Saline les Bains
Os dias seguintes foram passados a conhecer a ilha. A costa, com praias fabulosas onde a temperatura da água é igual à do ar, cerca de 28º, e parece que estamos dentro de um aquário. A fazer snorkeling as vistas são fantásticas, peixes de todas as cores, corais, água transparente e azul, o cenário ideal para uns excelentes dias de praia. Quando o destino era a montanha, não ficava nada atrás da beleza da costa. Paisagens lunares provocadas pela actividade vulcânica, bastantes zonas húmidas onde os enormes "chorões" se impõem, cascatas de sonho, muita cana de açúcar, enfim muita coisa para ver e ocupar o tempo.
No meio disto, ainda tinha de continuar a treinar, e optei por ser de manhã cedo cerca das 7h fazia o treino programado para fugir ao calor e ficar com o resto do dia livre para turismo em família.
Casa
A casa alugada tinha condições excelentes, quer para férias quer para continuar a preparação para a prova, uma boa piscina, jacuzzi e localizada numa zona excelente para treinar. Fomos excelentemente recebidos e tratados pelo casal proprietário. 

Durante esses dias fiz 2 treinos em zonas onde a prova ia passar, Cilaos e Píton Textor. Nestes 2 treinos, deu logo para perceber as dificuldades que ia encontrar. Em Cilaos, além do calor seriam as escadas a criar dificuldades, escadas da altura do joelho e intermináveis. No treino na zona de Píton Textor, fui até ao Vulcão Píton de lá Fournaise, vulcão que se encontra activo e com paisagens espectaculares, como o Plaine des Sables ou a vista da Costa e da barreira de coral. Nesse treino, já no final, a subir mais uma série de escadas fiz uma entorse, ligeira mas que obrigou a tratamento. Estava a 4 dias da prova, o tempo não era muito para recuperar, o pé não inchou mas ficou dorido e sentia a dor a correr. Sabia que tinha de recuperar o melhor possível pois o terreno que tinha pela frente obrigava a estar bem senão podia estar tudo estragado.
Vulcão Piton de la Fournaise
Na véspera da prova, foi dia de levantar dorsais. Apesar de sermos cerca de 2300 atletas a organização conseguiu fazer essa tarefa em pouco mais de 4h. Depois de termos o dorsal e as camisolas, (a organização oferece 2 t-shirts porque é obrigatório para todos os atletas partir e ir até ao 2º posto de controle com ela vestida e terminar do último posto até à meta), somos encaminhados para uma zona onde estão dezenas de stands de várias marcas e algumas nada a ver com desporto a oferecer lembranças ao atletas. Recebemos no início um saco onde a seguir vamos pondo o que nos oferecem. Posso dizer que cheguei ao fim com o saco cheio, em cerca de 30 minutos recebi, cheques  desconto, chapéus, buffs, lanterna, apitos, capas para a chuva, embalagens de gel, cremes hidratantes, pasta dos dentes, sabonete, chouriço, pensos analgésicos, protector solar, etc....nunca tinha visto igual, excelente. Só na véspera da prova conseguimos sentir aquele ambiente típico, que, por exemplo, em Chamonix se vive bastantes dias antes. Mas naquele dia outras coisas me surpreenderam, os atletas locais vestem-se a rigor para aquele momento, fato, sapato branco, parece um casamento, a simpatia impera e quem leva o saco da prova é cumprimentado e cumprimenta os outros atletas, ambiente fantástico. Também recebo a notícia que devido a aluimento de terras e por motivos de segurança a prova iria sofrer um desvio e seriam mais 9km e 400D+, passaria assim a ser a maior Diagonal des Fous da história das suas 22ª edições, passariam a 173km e 10300D+.
Não existe pasta party, e fazemos o regresso a casa para preparar as coisas e descansar para o grande evento do dia seguinte.
Inicio
A prova que estava marcada para as 23h por causa das alterações passaria a ter o tiro de partida às 22.30h, e o controle de material começava às 19h. Chego cerca das 21h e já muita gente se encontrava no recinto fechado, e mais ainda nas zonas para deixar os 3 sacos para os postos, 2 durante o percurso e um para o final, lembro que a prova atravessa a ilha. Como não tinha sacos para entregar, iria ter a Cláudia nos postos com tudo bem planeado e assim evitar as confusões, passei directamente para a zona do controle de material, correu tudo normal e posso avisar que são bem rigorosos e vi atletas com problemas porque não levavam as 2 ligaduras com as medidas pedidas, ao mesmo tempo o telemóvel não faz parte do material obrigatório, estranho......além disso os bastões ou qualquer outro tipo de "bengala" é completamente proibida, por questões de segurança, se um atleta for apanhado por exemplo com 2 paus a fazer de bastões é automaticamente desqualificado.
Depois de completo o processo desloquei-me para a zona mais próxima das barreiras de saída, já lá se encontravam alguns atletas, uns a dormir outros sentados no chão, outros a comer frango assado, etc, mas deu para ficar bem perto do chamado grupo de elite, estavam a 2/3 metros de mim. 15 minutos antes da partida vejo os elites a começar a correr cerca de 500 metros para a zona onde seria dado a partida real, passados cerca de 5 minutos o mesmo aconteceu com os restantes atletas, mal as barreiras foram retiradas foi logo um sprint para ficar o melhor colocado possível, e consegui não foi fácil mas com algumas cargas de ombros pelo meio, lá cheguei a bom porto :)
22.30h, e,num ambiente fantástico, o melhor que vi até hoje e com temperatura de cerca de 24º ė dada a partida, fogo de artifício, música que nem me lembro qual tal era o ambiente e a emoção, televisões em directo, milhares de pessoas atrás das barreiras metálicas colocadas pela organização, e isto durante cerca de 5km, impressionante e arrepiante as crianças e adultos estendiam-nos as mãos, éramos incentivados por toda a gente, entretanto o ritmo alucinante parecia o início de uma prova de 10km, principalmente os atletas da Ilha saíram disparados, eu segui ao meu ritmo sem me importar muito com as centenas de atletas que passavam por mim, pareciam balas, achei estranho, ou não sabiam para o que iam ou eram grandes atletas, mas como o meu objectivo era terminar desfrutando o melhor possível da prova, sem o stress das classificações, obviamente tentando fazer sempre o melhor tempo, fui sempre a ritmos controlados e planeados com o Paulo com base na frequência cardíaca, o objectivo delineado era fazer uma prova de trás para a frente. O início da prova tinha uma longa subida seriam 41km que nos levava do nível do mar até aos 2100 metros de altitude de Piton Textor. De início por estrada, depois por caminhos no meio das canas de açúcar, e por fim no típico single track. Já perto do alto cerca dos 35km começou a chover, pelo percurso vi vários atletas já estendidos pela montanha, a partir dos 1500 metros a temperatura desceu bastante por informação que me deram para cerca dos 5º e até Cilaos foi sempre debaixo de chuva. Até Cilaos não, a cerca de 2km, e já depois de muito descer o sol apareceu assim como o calor e a chegada a Cilaos o 1º grande posto de abastecimento foi já debaixo de sol abrasador. De Píton Textor até Cilaos o percurso começa a ser mais técnico, muita pedra, depois muito penedo onde a progressão é difícil e obriga constantemente ao uso das mãos, começo aqui a perceber porque os bastões são proibidos. Antes de Cilaos temos a 1º grande subida técnica e desgastante, foram vários km a subir penedos, saltar, trepar, duro muito duro até porque estava tudo molhado. A descida até Cilaos, cerca de 4km, com escadas, umas curtas outras longas outras altas e outras muito altas, desgastante para o pés e joelhos, mas estava a correr bem, ia recebendo a informação que ia de posto em posto sempre a ganhar lugares e isso motivava, fisicamente estava muito bem apesar de já levar 65km e 3500D+.
Na entrada do posto estava a família, moral reforçado com o abraço do David e sou informado que não é permitida a entrada nos posto de qualquer acompanhante, vim a ver pela TV o François D'haene a ser assistido antes do posto em plena rua, eu fui ao posto comer o prato de massa e frango com sopa, era preciso alimentar bem, pois a seguir seriam os 65km mais duros da prova, e vim ter com a família já na rua para mudar de roupa, optei por fazer a prova toda com as mesmas sapatilhas, mas recarregai os produtos que levava para juntar na água, alguma coisa para comer e era preciso continuar, aqui fiz a paragem mais longa durante toda a prova cerca de 20 minutos, pelo meio enquanto mudava de roupa ainda fui entrevistado em directo para a televisão Francesa!
Cilaos
Feitas as despedidas, iria estar novamente com eles em Halte Lá, aos 130km, siga para a parte teoricamente mais complicada onde subíamos 3 vezes acima dos 2000 metros, e assim foi, mal saímos de Cilaos subida de 6km até ao Píton das Neiges a 2400 metros, subida toda em escadas, brutal.....depois a longa descida também não é mais fácil, raízes, pedra solta, escadas e escadas aquelas dos bombeiros, foram várias as que apanhamos, pedra vulcânica,.... Tudo isto provoca um desgaste físico e psicológico, as horas passam e os km não, mas lá chegue a Hell-Bourg, estava muito calor e era preciso ter muito cuidado com a hidratação, não chega só beber água, em termos de alimentação tudo ok, não tive qualquer problema em alimentar-me durante a prova, alias confesso agora que fiz toda a prova sem comer qualquer gel ou barra! 
Em Hell-Bourg tem início outra longa e dura subida, desta vez um misto de escadas e pedra, começou a anoitecer e o piso a ficar molhado com as diferenças de altitude, por esta altura e porque sabiam que estava a entrar na 2ª noite comecei a receber SMS e telefonemas, e que sorte tenho em ter família e amigos que apoiam da maneira que apoiaram, o Paulo também ligou várias vezes para dar algumas dicas valiosas e saber como estava. E o saber que tinha esta gente toda e mais alguma a seguir a prova à distancia devolveu as forças que começavam a faltar. Entretanto ia-me aproximando da última grande subida da prova, ao 120km tinha o Maido para trepar, e que subida! Ao estilo do Km vertical mas muito mais técnico. Na altura apareceram algumas alucinações, como um Bode no meio do trilho que não saía da frente, e quando resolvo passar por cima já ele não estava lá, além de árvores e pedras que pareciam todo o tipo de animais :)
Durante a subida para o Maido, que durou 2.30h, fui sabendo das novidades e o apoio que circulava na net, alguns colegas da Desnível Positivo enviaram mensagens, o Paulo Pires continuava no fantástico apoio, sempre a ligar e a motivar, os meus pais e irmã, a Cláudia que estava à espera em casa com o David a fazer também directa sempre em contacto e à espera que eu ligasse no abastecimento anterior ao que nos iríamos encontrar para ir ao meu encontro, quando é assim custa menos! Depois de alcançado o topo do Maido, e que dureza foi, já não me lembrava de sofrer tanto, mas consegui manter um ritmo certinho e continuava também a trepar na geral. Lá no alto, no abastecimento uma das voluntárias pergunta se queria dormir, vi uma tenda quentinha com um apetitoso saco cama, só me apetecia estender, mas a minha resposta foi "obrigado mas durmo em Saint Denis" e lá segui, longa descida até Sans Souci e fui avisado também que era perigosa, e se era....mas nada que já não tivesse visto!
Em Sans Souci um posto de abastecimento muito bem recheado, nisso não me posso queixar, do melhor, desta vez eram crepes de nutela e morango, comi sem exagero cerca de 10 e saí satisfeito. O próximo posto era Halte Lá, o 2ª e último grande posto, lá chegado tinha a família à espera mas como eram cerca das 6.00h da manhã o David estava a dormir, novamente repus o que precisava nova muda de roupa, e aqui tenho de levar a camisola da prova, pois este era o último posto que iria ter assistência antes do fim, e lá segui para os restantes 45km, e que duros foram....!!!!!
Nesta altura já tinha posto o objectivo que queria fazer Top 100, sempre que chegava a um posto de controle era informado da posição na geral, e neste de Halte Lá sou informado que estou na posição 97, quando me alimento bem demoro algum tempo até voltar ao ritmo, aqui não fugiu à regra, depois de sair do posto tínhamos uma longa subida mas não era muito acentuada e fui ultrapassado por 3 atletas, nesta altura já era possível fazer contas facilmente, estava na 100ª posição, passados uns km comecei a sentir-me melhor e na parte plana e descida até Possession resolvi aumentar o ritmo, acho que exagerei, ou melhor tenho a certeza, mas deu para chegar ao Posto de controle em 89º. Para satisfação minha quem está neste posto era novamente a Cláudia e o David, como foi bom. Vinha com um desgaste incrível, mas ver a família deu outras forças, não perdi muito tempo neste posto para não estragar o esforço que tinha feito a recuperar posições e segui rapidamente para os últimos 24km, pensei que seriam "fáceis", era só a última subida para o Colorado já dentro dos 10km finais seria mais complicado, mas enganei-me profundamente, mal saio do posto, comecei no sobe e desce sobre pedra vulcânica de enorme dimensões e debaixo de um calor insuportável. Comecei a pagar o esforço anterior, e ao mesmo tempo sentia-me a desidratar. Nunca mais acabava aquele pesadelo!
Quando chego ao penúltimo posto completamente desgastado mas ainda sem perder qualquer posição, sou informado que faltam 10km, 6 a subir e 4 a descer, mas voltamos ao mesmo tipo de terreno até entrar já em Saint Denis, já na cidade entramos na subida final até ao alto do colorado, parecia uma pista de motocross, grandes e profundos regos em terra solta, queria andar mas patinava, as forças com 170km já não são muitas e debaixo de quase 40º ao sol, marcava o relógio, a progressão era penosa, muito insultei quem se lembrou daquele final. Mas lá cheguei acima, agora era descer até à meta, sabia que a prova estava feita, além disso não tinha perdido qualquer lugar, ainda estava em 89º e só faltava 4km, mas para fazerem uma ideia da dureza destes km finais, demorei 1h exacta a descer os 4Km. Para fazem uma ideia a 1ª mulher a Nathalie Maunclair fez a descida em 1.12h, eu perdi 3 lugares, as pernas já não tinham força para aguentar saltar pedras com 1 metro e mais, raízes que não deixavam ver terra, escadas, rampas com uma inclinação brutal em terra solta, e isto tudo já depois dos 170km nas pernas, ou pés já parecia que ia descalço, tudo incomodava, sem duvida que a principal dificuldade desta prova é o seu terreno demolidor mas lá avistei o estádio e aí sim, recuperei algumas forças e foi terminar a minha primeira prova de 100milhas, neste caso 108milhas de mão dada com o meu filho e com a Cláudia em frente a registar este momento emocionante, em que em fracções de segundos várias coisas me passaram na cabeça.
O Final

Terminada a prova foi receber a medalha e a famosa camisola que a organização excelentemente escolheu, J'ai survecu "eu sobrevivi" à diagonal dos loucos. 
Terminada a prova era tempo de regressar a casa e festejar, depois de dormir umas horas!!!
Ficaram alguns problemas físicos, mas nada de preocupante.
Os restantes dias na ilha foi de regresso à praia e piscina, o que para a recuperação foi excelente. A qualquer lado que ia e porque ia com a camisola de finisher era saudado por muitos locais, que faziam muitas perguntas mas como o meu francês não é o melhor era difícil manter grandes diálogos, quase toda a gente naquela ilha tem conhecimento da prova e da dureza da mesma.
Quanto à organização, é do melhor, o público nunca vi igual, o percurso tem tanto de belo como de bruto, voluntários super prestáveis, uma prova inesquecível.


Aproveitei a longa viagem ate casa para escrever este relato :)

Não posso deixar passar a oportunidade sem agradecer a algumas pessoas que foram importantes nesta aventura:
A Cláudia e o David foram formidáveis quer na ajuda nos postos como na motivação, quase que também fizeram 38h non stop!
Ao meus pais que além do apoio moral também fizeram uma directa na 2ª noite a acompanhar a prova e a telefonar com constante apoio.
O mesmo em relação à minha irmã e cunhado que além da injecção psicológica que me iam dando ela ainda teve tempo para no FB arranjar mais apoio.
Ao mister/amigo Paulo Pires porque sem ele dificilmente conseguiria terminar uma prova deste nível de dificuldade.
Aqueles colegas da D+ positivo que além da força enviada via FB também enviaram SMS.
Ao JN Running e à Ivete Carneiro pelo destaque e acompanhamento da prova.
E a todos aqueles que, quer antes, quer depois, deixaram palavras de força, não posso enumerar um a um porque foram muitos, mas podem ter a certeza que sei bem quem são.
Obrigado e até já num trilho qualquer :)













16 comentários:

  1. Pedro, muitos parabéns! É mesmo uma prova de loucos. Mas são estas loucuras saudáveis que nos alimentam a alma.
    MUITOS PARABÉNS!

    A última foto é deliciosa ;)

    ResponderEliminar
  2. Anabela, são mesmo estas loucuras que ficam e logo a seguir procuramos a próxima, obrigado pelas palavras e naquela foto que bem que soube a água nos pés que estavam a 40º :)

    ResponderEliminar
  3. Parabéns amigo! Grande desafio que superaste. Boa recuperação.

    ResponderEliminar
  4. Possa vou tentar fazer a Transgrancanaria advanced 83km o que é isso em compração do que o Pedro fez..espetacular..Parabéns

    ResponderEliminar
  5. Muitos Parabéns , Um Beijinho .

    Familia Fantástica, . Beijinho Claudia e David. <3

    ResponderEliminar
  6. Fantástico... :) gostei em especial do tratamento VIP dado pelo David no final..... Siga para outros desafios ;)

    ResponderEliminar
  7. Grandes historias!!! Fantástico!! muito parabéns grande Conde!! Um grande abraço!! Boa sorte para os próximos capítulos!! ;)

    ResponderEliminar
  8. Parabens e mais uma vez t'es un grand grand FOU!!!!
    Quem nao a fez não sente todas estas palavras aqui que descreves, duro é a palavra tipo que se diz quando é dificil, mas aqui a palavra DURO é o significado do que està escrito na t-shirt dada ao fim: J'ai survecue, Eu sobrevivi, coisa que diz tudo. Todos os outros Trails està escrito "Finisher", mas esta é diferente.
    Parabens Pedro e um dia estaremos juntos pra falar e molhar o olho ao pensar nisto tudo.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sem dúvida, para sentir é preciso fazer esta prova, e nós "survecue" Obrigado!

      Eliminar
  9. Grande!!! Excelente relato e magnífica prestação. Parabéns.

    ResponderEliminar